“Há muitos anos reuni, com a ajuda de Bete Capinan, as fotos de Pituco, nosso pássaro sofrê. Mamãe o fotografou por 19 anos, tempo que viveu conosco entre o Rio de Janeiro e Salvador. Pensei primeiro uma história infantil, depois uma história inventada, finalmente uma narrativa minha da história verdadeira, melhor que qualquer uma que pudesse inventar. Passou-se o tempo, minha preguiça atávica (só pulou papai, o Torpedinho) me dizendo que depois o faria.

Foi quando me vi às vésperas do Centenário de mamãe, a própria fotógrafa, e vi que o melhor presente que poderia dar a ela era o livro de seu passarinho. Com o apoio de Fundação Jorge Amado, Ângela Fraga, Bete Capinan, garantindo Editora e editoração a toque de caixa, em mês e meio fizemos o livro. Preguiça rima bem com dead line, fazendo com que a criação venha toda de uma vez, ainda mais quando se soma à competência da nossa Fundação e à amizade e qualidade de Paulinho da Cartograf.

Aí está, finalmente, PITUCO, o livro do passarinho.