Nesta segunda-feira, dia 28 de abril, às 14h, a Academia de Letras da Bahia (ALB) será palco do lançamento oficial do Clube de Leitura Myriam Fraga, em uma celebração que unirá literatura, memória e afeto. O evento acontecerá na sede da instituição, no Palacete Góes Calmon, no bairro de Nazaré, e é aberto ao público.

Idealizado por jovens do Diretório Acadêmico de Letras Florentina Souza (DALFS) da Universidade Federal da Bahia (Ufba), em parceria com a Fundação Casa de Jorge Amado e a ALB, o clube homenageia a poeta Myriam Fraga, imortal da Academia e uma das mais importantes vozes femininas da literatura brasileira.

“O objetivo do projeto é estimular a leitura literária e promover encontros mensais voltados ao diálogo entre obras, leitores e autores, contribuindo para a formação de uma comunidade leitora viva, crítica e afetuosa”, pontua Murilo Pereira, o presidente do DALFS.

Angela Fraga, presidenta da Fundação Casa de Jorge Amado, ressalta a importância do clube e a homenagem à sua mãe, a poeta Myriam Fraga: “Ficamos felizes ao sermos informados pelos estudantes da Ufba sobre a homenagem à minha mãe e sobre a criação do clube de leitura, que despertará o interesse da nova geração em conhecer escritores que deixaram um legado importante à literatura baiana e brasileira. Myriam Fraga é parte desse time e merece esse reconhecimento”, diz Angela Fraga,

Aula Magna
Durante a cerimônia de lançamento, será realizada uma Aula Magna em homenagem à autora, além da apresentação da proposta do clube e das obras que integrarão os encontros ao longo do semestre. A programação conta também com falas institucionais das entidades envolvidas e de representantes do movimento estudantil.

O evento marca não apenas o início das atividades do Clube de Leitura Myriam Fraga, mas também o fortalecimento de pontes entre instituições culturais e a nova geração de leitores e escritores da Bahia.

Sobre Myriam Fraga
Myriam Fraga (1937-2016) foi escritora, poeta e jornalista. Ocupou a cadeira de número 13 da Academia de Letras da Bahia (ALB) e foi diretora executiva da Fundação Casa de Jorge Amado desde sua instituição, em julho de 1986, até fevereiro de 2016.

Conduziu projetos pioneiros em apoio a novos escritores, a exemplo da “Coleção dos Novos”, quando esteve à frente da Fundação Cultural do Estado da Bahia, e do concurso de textos inéditos da Fundação Casa de Jorge Amado, que agora foi retomado e leva seu nome como homenagem.